Tomou posse na noite desta quinta-feira (18) a diretoria da Associação Comercial do Amazonas (ACA) para o triênio 2020-2023. A cerimônia foi realizada por videoconferência, em comemoração aos 149 anos da entidade, e contou com a participação do presidente da CACB, George Pinheiro.
O empresário do ramo da construção civil Jorge de Souza Lima disse, em seu discurso que assumir a ACA neste momento de pandemia é um desafio muito grande, que recebe com muito entusiasmo, pois é nas adversidades que podemos encontrar novas chances de se reinventar. “Nosso dever é trabalhar para honrar os que por aqui já passaram e incentivar as novas gerações”, disse.
Lima afirmou, ainda, que vai atuar para avançar com os investimentos necessários para a entidade e para manter o poder político, “colaborando efetivamente com os poderes constituídos do Amazonas em prol do desenvolvimento do estado”.
O presidente da CACB, George Pinheiro, fez uma avaliação do momento econômico vivido pelas empresas brasileiras em consequência da Covid-19, dando destaque ao difícil cenário de saúde e economia vivido pelo Amazonas. Para ele, além da preocupação com as vidas que estão sendo perdidas, também é preciso olhar para os negócios que não voltarão a reabrir após a crise. “As pessoas jurídicas é que vão pagar a conta do que estamos vivendo, e é impossível que isso aconteça sem uma ajuda efetiva do Estado brasileiro”, pontuou.
Pinheiro também destacou o trabalho que vem fazendo, em nome da CACB e da União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs), junto ao Ministério da Economia e o ministro Paulo Guedes para procurar meios de amenizar o impacto da crise nas empresas. “Nesta semana já começaram os atendimentos pelo Pronampe, que vai viabilizar recursos que, agora sim, esperamos que cheguem na ponta”, lembrou.
Por fim, o presidente da CACB falou do programa Prato Cheio para o Desenvolvimento, que será operacionalizado por associações comerciais, e que tem como objetivo atender as famílias mais carentes em municípios com menos de 50 mil habitantes e IDH baixo, inclusive no Amazonas. A ideia é unir solidariedade ao fortalecimento da economia local em tempos de pandemia, já que os produtos serão, na medida do possível, adquiridos em micro pequenas empresas da mesma cidade onde serão doados. Clique aqui e saiba como vai funcionar o projeto.
O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, falou um pouco sobre a infraestrutura comercial do município, dos problemas que o estado enfrenta e do crítico momento econômico que estamos vivendo, com destaque para a Zona Franca de Manaus. “É uma luta muito dura que temos pela frente, porque tudo aqui depende direta ou indiretamente da Zona Franca, e os incentivos fiscais que temos não serão suficientes para salvá-la”, disse.
Para o prefeito, a ACA não faz história, porque ela é a história. “Ela viu todos nós passarmos, atuarmos, fazermos e desfazermos e tem mostrado uma incrível e continuada capacidade de se renovar. Fico muito feliz de fazer parte de um momento como este”, declarou.
Quem deixa a presidência da ACA, após cumprir dois mandatos consecutivos, é Ataliba David Antônio Filho, que durante a cerimônia desta noite fez uma retomada histórica da entidade e uma avaliação da sua condução. “Deixo essa gestão ciente de que dei uma importante contribuição à ACA”, disse. Já o presidente da Assembleia da entidade, disse desejar ao novo dirigente, Jorge Lima, “que Deus ilumine a administração e seus diretores”.