O presidente da CACB, Alfredo Cotait Neto, juntamente com o vice-presidente de assuntos jurídico da entidade, Anderson Trautman Cardoso, e com o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Roberto Mateus Ordine, participou do almoço desta terça-feira da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), em Brasília. Mais uma oportunidade para defenderem posições acerca da Reforma Tributária que está em discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
Para Cotait é de “extrema importância essa sensibilização do Parlamento porque ninguém vai passar do regime Simples Nacional para um regime complicado. O que vai acontecer e a volta da informalidade com reflexos para economia do país”.
Anderson destacou que o “texto está longe de ser o ideal, mas com aprimoramento necessário vai impulsionar a economia”. E pontuou que “se não tivermos o crédito integral que, pelo menos, não tenhamos o ‘desincentivo’”.
Presidida pelo deputado Joaquim Passarinho (PL/PA), o almoço da FPE, tradicional evento das terças-feiras, é um espaço para debates que reúne deputados, senadores, representantes de entidades patronais e governo. “Não somos contra o governo, o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, por exemplo, esteve aqui esse ano umas quatro, cinco vezes”, comentou Passarinho.
Na reunião dessa semana, um dos parlamentares presentes era o deputado Hugo Motta (Republicanos/PB), que tenta a vaga de presidente da Câmara dos Deputados. Ele se disse ser um admirador do trabalho da FPE “sempre a favor do emprego e da geração de renda”. Sobre a Reforma Tributária falou que apesar de “não ser perfeita trará avanços significativos quanto à burocracia.”
O senador Jaimi Bagattoli (PL/RO) se mostrou preocupado com a Reforma: “precisamos de regras mais claras, uma Reforma como essa, dependendo do jeito que for, pode retirar milhares de empresas de sua atividade”, explicou antes de concluir o pensamento: “Quem é empreendedor sabe que não se faz uma Reforma Tributária antes de se fazer uma Reforma Administrativa”.
Alfredo Cotait Neto também sempre defende a necessidade de conhecer o custo do Estado antes de se falar em tributos.
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