
Foto: Diário do Comércio
As oportunidades de negócios para empresários brasileiros na maior feira multissetorial do mundo ― a Feira de Cantão, na China ― foi tema de seminário na sede Associação Comercial de São Paulo (ACSP) na última segunda-feira (21/8). O evento foi organizado pela São Paulo Chamber of Commerce, órgão de comércio exterior da ACSP, em parceria com a China Trade Center, contou com participação de Li Jinqi, presidente da feira.
A Feira de Cantão é organizada anualmente pelo Ministério do Comércio da República Popular da China e reúne compradores e fornecedores de setores como os de autopeças, veículos, informática, alimentos e saúde. Em 2017, será realizado em três fases: de 15 a 19 de outubro, de 23 a 27 de outubro e de 31 de outubro a 4 de novembro. O tema será “inteligência e sustentabilidade”.
Gilberto Kfouri, conselheiro da São Paulo Chamber of Commerce, ressaltou que a feira é um dos maiores eventos comerciais do globo e empresas brasileiras podem realizar bons negócios por lá. “Não é só para produtos chineses, é um centro de promoção de produtos do mundo todo. A ida de empresários brasileiros certamente vai incrementar os negócios entre Brasil e China”.
O presidente da Feira de Cantão explicou que o evento deixou de ser apenas exportador de produtos chineses. “Agora, é uma plataforma que serve de vitrine para produtos internacionais”, disse Li Jinqi. Segundo ele, a ideia é atrair expositores qualificados, com produtos de alta tecnologia e valor agregado, sem deixar de respeitar a propriedade intelectual.
“Cada vez que um empresário brasileiro traz um produto chinês para o mercado nacional, ele não só importa um produto, mas também incentiva o empresário chinês a fazer futuros investimentos em seu país”, complementou Yu Yong, cônsul comercial do Consulado Geral da República Popular da China em São Paulo.
Segundo a China Trade Center, a última edição da feira movimentou 30 bilhões de dólares em negócios, com participação de mais de 200 países e regiões e cerca de 200 mil compradores internacionais, sendo que quase três mil deles eram compradores brasileiros, que adquiriram principalmente produtos de TI, eletrônicos, máquinas de processamentos e produtos industriais.
Fonte: ACSP