Arte: CACB
Em entrevista, ao vivo, para o programa Conexão Metrópoles da Rádio Metrópoles – Brasília (104,1 FM), na manhã desta quinta-feira, o presidente da CACB, Alfredo Cotait Neto, defendeu que o Simples Nacional seja tratado com atenção durante o trâmite da Reforma Tributária no Senado Federal. “O Simples é um regime diferenciado dado para os pequenos dentro da constituição nacional de 1988 que, de certa forma, foi totalmente desvirtuado ao passar pela Reforma na Câmara. São mais de 20 milhões de micro e pequena empresas no regime, imagine eles fora do sistema”, disse ele aos ouvintes.
A proposta como está no momento reduz a competitividade do Simples porque ela não aproveita o crédito do IVA pago nas fases anteriores, tendo que absorver esses custos. “Essa é uma visão fiscalista, só pensa em arrecadar e não olha a geração de empregos, estamos indignados pela forma que o governo está tratando o Simples”
Questionado sobre quais serão os possíveis impactos sobre a competitividade entre as pequenas e grandes empresas, o presidente da CACB explicou que era uma questão complexa por ser contábil, mas disse que “quando uma empresa grande vai vender um produto ela se credita do imposto quando tem um crédito da operação em cadeia. Já a pequena, não se credita porque ela não recolhe e por isso perde a competitividade”.
Na conversa com os jornalistas Bruno Amorim e Gabriela Oliva, Cotait explicou ainda que o Simples não é uma renúncia fiscal. “O tributo é pago, mas em uma única alíquota, não tem que ter burocracia para o pequeno”, concluiu.
Ouça na íntegra a entrevista: