Uma pesquisa de intenção de compras da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) revela que, em âmbito nacional, 33,6% dos entrevistados pretendem comprar presentes para o Dia dos Namorados, que será comemorado na próxima quarta-feira (12). Por outro lado, 44,5% responderam que não têm intenção de compra, enquanto 21,9% não sabem.
Em relação ao ano passado, diminuiu levemente a proporção dos que manifestaram intenção de compra e aumentou a relativa aos que não pretendem adquirir presentes. Entre os que pretendem comprar, 45,2% planejam gastar mais do que em 2023, enquanto 28,6% pretendem gastar menos. Comparada ao ano anterior, a proporção de pessoas dispostas a gastar mais diminuiu, enquanto a de pessoas que pretendem gastar menos aumentou.
No que diz respeito ao nível de gasto, a grande maioria continua planejando comprar presentes entre R$ 50 e R$ 300, embora essa porcentagem tenha subido em relação à pesquisa do ano passado, atingindo 81,6%. Assim como em 2023, a pesquisa revelou que a maioria das compras será realizada em pequenos estabelecimentos (45,2%) e de forma presencial, em lojas físicas (60,7%).
Itens mais procurados
Tal como no ano passado, nas intenções de compra prevalecem presentes de uso pessoal e de menor valor, pagos à vista, o que é normal para a data, ao contrário do Dia das Mães, quando além desses presentes, se somam produtos para o lar, como móveis e eletrodomésticos.
A intenção de compra de roupas e calçados (31,2%) diminuiu em relação a 2023, ficando ainda mais abaixo do registrado durante o período pré-pandemia (60/70%). Presentes de uso pessoal, como itens de beleza, além de joias e bijuterias, são sempre populares para o Dia dos Namorados, representando cerca de 50,3% das preferências. Chocolates e bombons, que isoladamente somam 21,6% das escolhas, continuam a figurar na lista de presentes, mesmo após a Páscoa.
Por outro lado, surgiram itens que não eram mencionados antes da COVID-19, como cestas de café da manhã e delivery de refeições. Segundo o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, as intenções de compra para o Dia dos Namorados não apresentaram diferenças significativas em relação ao ano passado, embora ainda reflitam algumas mudanças nos hábitos de consumo ocorridas durante a pandemia. “De qualquer forma, a maioria dos entrevistados que manifestaram intenção de comprar presentes para a data estão dispostos a gastar mais e preferem realizar suas compras em pequenos estabelecimentos e de forma presencial. Isso seria muito positivo para o varejo tradicional”, conclui o economista.
A pesquisa da ACSP foi executada pela PiniOn e contou contou com uma amostra de 1.716 entrevistados em todo o país.