Econômica medido pelo Banco Central (IBC-Br), que funciona como uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB), registrou uma alta de 0,28% em abril diante do mês de março. A comparação já leva em conta as diferenças sazonais entre os períodos analisados.
O IBC-BR é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do PIB, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Na comparação com abril do ano passado, a alta foi de 0,51% com ajustes sazonais. Sem levar em conta os ajustes, foi observada uma queda de 1,75%.
No mês de março, o IBC-Br havia caído 0,44% na comparação com fevereiro. De acordo com o Banco Central , no acumulado em 12 meses até abril, a prévia do PIB (indicador dessazonalizado) registrou contração de 2,66%. Sem o ajuste sazonal, a queda é de 2,75%. No ano, o índice aponta uma queda de 0,44% (dessazonalizado).
No primeiro trimestre de 2017, o PIB oficial, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou alta de 1% na comparação com o trimestre anterior, rompendo uma sequência de oito trimestres em queda.
Tecnicamente, o resultado do primeiro trimestre significa que o país teria saído da recessão econômica. No entanto, economistas alertam que o resultado do trimestre iniciado em abril será decisivo, já que em maio, com as delações da JBS, o governo entrou em um período de instabilidade que pode afetar a economia.
IBC-Br x PIB
Embora o cálculo seja um pouco diferente, o IBC-Br foi criado para tentar ser um “antecedente” do PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos.
Os resultados do IBC-Br, porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE. O Banco Central já informou anteriormente que o IBC-Br não seria uma medida do PIB, mesmo que tenha sido criado para tentar antecipar o resultado, mas apenas “um indicador útil” para o BC e para o setor privado.
Recentemente, o BC atualizou a metodologia de cálculo, incorporando novos indicadores, com destaque para a utilização da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) em substituição à Pesquisa Mensal de Emprego (PME), além de outras mudanças.
Fonte: G1