A edição da Folha de São Paulo desta sexta-feira, 08 de abril, traz o artigo Correção não é aumento, assinado pelo presidente da CACB, Alfredo Cotait Neto. O texto é uma resposta ao Editorial do mesmo jornal, que no último domingo, 03 de abril, criticou um dos principais pleitos da atual gestão da Confederação: a atualização das tabelas do Simples Nacional.
De acordo com a Folha, na ocasião, a mudança em questão seria apenas uma “tentação política em ano eleitoral” e “um objetivo potencialmente correto”, mas que “transmuta em privilégios injustificados, sem cuidado em quantificar os eventuais benefícios”.
No artigo de hoje, Cotait se diz surpreso com a posição da Folha, já que, ao longo dos anos, o jornal reconhecia que “defasagens na tabela de impostos em relação aos índices inflacionários elevavam de forma tortuosa a carga do Imposto de Renda de trabalhadores e contribuintes”.
Cotait bate ainda numa tecla que há muito o Sistema CACB defende, a de que o Simples não é renúncia fiscal, “pois sua alíquota média efetiva é maior do que a do lucro presumido”, tese que o presidente da CACB credita a um estudo do economista José Roberto Afonso, de dezembro de 2021.
Para entender melhor o assunto, a CACB disponibiliza abaixo os três textos aqui citados: o artigo de Alfredo Cotait, o editorial da Folha e o estudo de José Roberto Afonso, intitulado Microinovações: MEI e Simples como políticas sociais para a produção. Boa leitura!
Artigo Cotait Folha de São Paulo 08.04
Microinovações MEI e Simples como políticas sociais para a produção