
Foto: CACB
O Encontro Nacional Integração do Associativismo promoveu um painel para debater o cenário empresarial e propostas legislativas em análise. A mesa foi composta por três deputados e um senador, mas mais do que projetos em si, as falas trataram do papel político que o brasileiro precisa ter para ver o país melhorar.
O representante do Senado Federal, Ângelo Coronel (PSD/BA), se posicionou como empresário e não como parlamentar. “Independentemente de partido político temos que começar a cobrar, não dá para gerar novos concursos sem gerar receita para pagar esse custo. Não sou contra empregar, mas sou contra o governo criar empregos e cair na conta da gente”.
A fala do deputado Zé Neto (PT/BA), vice-presidente da Frente Parlamentar de Comércio e Serviços (FCS) e da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), focou em união: “A gente não tem mais que fazer coisa da nossa cabeça, as coisas estão muito velozes, uma empresa com 26 funcionários é a maior vendedora de computadores do país, temos que ser serenos, tem que equilibrar o jogo, é preciso que a economia arroche”.
Com origem no associativismo, o deputado federal Domingos Sávio (PL/MG), presidente da Frente Parlamentar do Comércio (FCS), defendeu que haja diálogo entre o parlamento e quem produz. “E quando falo diálogo é ouvir vocês e quem está lá na ponta”, explicou ele acrescentando que participa da FCS desde a sua fundação e que as reuniões são semanais e abertas.
O deputado lembrou que desses encontros saem decisões importantes para tratar de temas como a Reforma Tributária. “Essa luta faz diferença, tem coisas que impedimos que aconteçam que muitas vezes vocês nem ficam sabendo, conseguimos por exemplo impedir uma bitributação sobre o mesmo CNPJ”, explicou.
O presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), deputado Joaquim Passarinho (PL/PA), disse que não é preciso participar de partido, mas sim da política: “Quem não gosta de política vai ser governado por quem gosta, alguém vai se candidatar e alguém vai mandar na sua vida, muitas vezes as pessoas estão trabalhando e não conseguem fazer política, não estou falando em ser candidato, mas cobrar o seu parlamentar, o seu representante”