O mercado financeiro fez uma pequena revisão na projeção para o desempenho da economia brasileira e agora vê uma queda de 5,03% para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano, ante estimativa de contração de 5,02% na semana anterior.
De acordo com o relatório Focus, divulgado na manhã desta terça-feira (13) pelo Banco Central, a atividade deverá crescer 3,50% em 2021, sem alterações em relação ao último levantamento.
Em meio ao aumento dos preços, em um contexto de estímulos fiscais e monetários para minimizar os impactos da pandemia de coronavírus, os economistas ouvidos pela autoridade monetária elevaram, pela nona semana consecutiva, as projeções para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 2,12% para 2,47%, em 2020.
Para 2021, a estimativa é de alta a 3,02%, frente projeção anterior de IPCA a 3,00%.
Houve mudança ainda nas estimativas para o câmbio e agora os economistas veem o dólar encerrando este ano negociado a R$ 5,30 (ante R$ 5,25), e o próximo, a R$ 5,10 (ante R$ 5,00).
Já com relação à taxa Selic, as projeções foram mantidas em 2,00% ao ano, em dezembro, e em 2,50% a.a., ao fim de 2021.
Top 5
Entre os economistas ouvidos pela autoridade monetária que mais acertam as previsões, reunidos no grupo “Top 5 médio prazo”, as projeções para inflação e câmbio foram modificadas.
Agora, a expectativa do grupo é de que a inflação suba a 2,77% este ano (ante 2,23% na semana passada), encerrando 2021 em 3,17%, frente 3,20% anteriormente.
Para a câmbio, as estimativas se mantiveram em R$ 5,40, em 2020, e tiveram leve queda de R$ 5,30 para R$ 5,22, em dezembro de 2021.
No que tange às expectativas para a taxa básica de juros, estas permaneceram em 2,00% para o fim deste e do próximo ano.
Fonte: InfoMoney