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As festividades irão movimentar a economia no país todo, principalmente na região Nordeste do país | Foto: Istock
As Festas Juninas estão entre os principais atrativos turísticos do país. A retomada do turismo, pós pandemia, abre oportunidades importantes para toda a cadeia do setor, incluindo restaurantes, lojas e setor hoteleiro. O comércio eletrônico, que cresceu muito durante a quarentena, também não fica de fora e pode acelerar as vendas em todos esses setores, no Brasil e no exterior.
Duas cidades brasileiras disputam, tradicionalmente e de forma saudável, o título de “melhor do mundo” nas festividades: Caruaru, em Pernambuco, e Campina Grande, na Paraíba.
Caruaru, que também é conhecida como Capital do Forró, aposta este ano no “São João do Reencontro”, com 24 polos de concentração e cerca de 800 apresentações. A festa deve durar certa de 72 dias e gerar dois mil postos de trabalho em pouco mais de 2 meses. São esperadas mais de 4 milhões de pessoas, segundo a prefeitura local, injetando no município cerca de R$ 700 milhões.
Em Petrolina (PE), a expectativa é de que o ciclo junino reúna mais de 800 mil pessoas e aporte R$ 300 milhões na economia local.
Nas atrações das festas de Campina Grande, que seguem até 10 de julho, destaque para a “Locomotiva Forrozeira”, um grande baile realizado em vagões de trem, com capacidade para cerca de 800 pessoas. A expectativa é que haja um crescimento de público para os festejos juninos de 20% em comparação ao ano passado, alcançando mais de 3 milhões de pessoas.
O nordeste todo é tomado por comemorações juninas, desde Paraíba, a São Luís (MA), Natal e Mossoró no Rio Grande do Norte, Fortaleza (CE) até a Bahia. Nesse estado, por exemplo, a celebração deve atrair 1,5 milhão de pessoas.
O ritmo toma conta do Brasil. Em São Paulo, onde parte da população tem origem nordestina, o destaque são as quermesses. Mais de 300 municípios também devem atrair quase de meio milhão de paulistas em festas pelo estado. Segundo dados da Secretaria de Turismo e Viagens de SP, o número é maior que o registrado em 2023 e deve movimentar diretamente R$ 318,8 milhões apenas de viagens e pernoite.
Na Região Centro-Oeste, Corumbá, no Mato Grosso do Sul, oferece a comemoração mais animada no período. Uma das principais atrações turísticas é o batismo de São Joao nas águas do Rio Paraguai, evento que, desde 2021, tem o título de Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil.
Já no Norte do país, o Pará, conhecido como sede de outras grandes festividades, como o Círio de Nazaré, enriquece as Festas Juninas com o carimbó, ritmo típico da região.
Lages, em Santa Catarina, é famosa nas comemorações dessa época. A cidade realiza este ano a 32ª edição da Festa do Pinhão e também oferece ao turista as Sapecadas da Canção Nativa e da Serra, um dos maiores festivais de música nativista da América Latina.
*Com informações da agência Sebrae do Ministério do Turismo.