
Economia do Mar é responsável por 25% do PIB fluminense e visa conciliar o uso sustentável dos recursos marítimos com o crescimento social e a preservação ambiental | Foto: Banco de imagem
O Dia Nacional do Mar, comemorado neste sábado (12), chama a atenção para a crescente relevância da economia do mar no Brasil, setor que abrange atividades ligadas ao uso dos recursos marinhos, como pesca, transporte, turismo, exploração de petróleo e gás, além de energias renováveis e biotecnologia. O país, com mais de 7.400 km de litoral, possui um enorme potencial para o desenvolvimento sustentável dessa economia, que já responde por uma parcela significativa do PIB nacional e é vista como uma aposta estratégica para o futuro.
A CACB está promovendo debates sobre o setor. Em agosto, a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Rio de Janeiro (Facerj) realizou a primeira edição do Seminário do Mar. Em 6 de novembro, será realizado um segundo encontro, em Brasília.
Potencial econômico do mar
Estudos indicam que a economia do mar pode ser um dos motores de crescimento econômico do Brasil nas próximas décadas, especialmente em áreas como a exploração de petróleo e gás no pré-sal, pesca e aquicultura, transporte marítimo e o desenvolvimento de energias renováveis, como a eólica offshore. A costa brasileira também abriga um dos maiores potenciais de biodiversidade do mundo, o que pode gerar inovações em biotecnologia e novos produtos farmacêuticos.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estima que a economia do mar poderá dobrar sua contribuição ao PIB global até 2030, superando US$ 3 trilhões. No Brasil, a geração de empregos diretos e indiretos nesse setor já é relevante, com destaque para atividades como a pesca artesanal e o turismo costeiro, que empregam milhões de brasileiros, especialmente em áreas de baixa renda.