A CACB recebeu nesta terça-feira (25) lideres de Associações Comerciais do Distrito Federal e Entorno para apresentação do projeto Desenvolve Mulher Empreendedora, do Conselho Nacional da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC). Além disso, a CACB expôs os objetivos da nova gestão da Confederação, principalmente no que tange ao fortalecimento das entidades da rede. O grupo também debateu o PL 108/2021, que amplia os limites de faturamento das empresas para enquadramento no Simples Nacional.
A reunião foi conduzida pelo presidente da FaciDF, Valdeci Elias, que falou da importância do trabalho que a CACB tem realizado para estimular a autonomia financeira das ACEs de todo o país. “Nossas entidades têm muitas dificuldades para realizar ações, então tenho certeza de que este trabalho vai nos ajudar a crescer e a fortalecer os nossos associados”, disse.
Carlos Rezende, superintendente da CACB, recebeu o grupo e, após fazer um histórico sobre o trabalho realizado pelas Associações Comerciais no Brasil, desde 1811, também destacou a sustentabilidade da rede. “O nosso presidente, Alfredo Cotait Neto, tem feito um esforço muito grande para que a gente consiga ampliar nossos serviços e para que eles tragam uma boa rentabilidade às entidades”, disse.
Rezende também informou os serviços que estão disponíveis a todas as ACEs brasileiras: certificado digital, certificado de origem, mediação e arbitragem, Boa Vista SCPC e a Faculdade do Comércio. Também fez uma rápida explanação sobre os projetos Empreender, AL-Invest e Desenvolve Mulher Empreendedora (DME).
O DME é o primeiro projeto que a CACB, por meio do Conselho Nacional da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC), desenvolve em parceria com o Sebrae exclusivamente para o fomento ao empreendedorismo feminino. “Dentro do projeto, cada estado vai realizar ações de fortalecimento e capacitação para mulheres, tudo por meio dos conselhos que serão implantados”, disse a presidente do CMEC/DF, Beatriz Guimarães.
Participando a distância, a presidente do CMEC Nacional, Ana Claudia Badra Cotait, se disse muito feliz por ver as entidades do DF engajadas no tema. “O nosso Conselho está crescendo em todo o país e Brasília, minha cidade natal, não pode ficar de fora. Vamos, juntos, aumentar o número de conselhos e fazer da Federação do DF muito forte e repleta de empresárias atuantes”, disse.
A reunião também foi de sensibilização para a criação de CMECs em todas as 33 filiadas da FaciDF. “Dentro de uma construção conjunta, queremos que os senhores indiquem mulheres atuantes, que sejam ou não da Diretoria das entidades, para criarmos os conselhos e ampliarmos o trabalho que já vem sendo feito nacionalmente”, completou Beatriz.
Um importante apoio para isso, virá da diretora Técnica do Sebrae/DF, Rose Rainha, que participou da agenda de hoje.
No dia 08 de novembro, todas as indicadas participarão de um workshop para conhecerem mais detalhes sobre o CMEC e o DME.
PL 108/ 2021
O projeto de lei que amplia o teto de faturamento de MEI, microempresas e empresas de pequeno porte para enquadramento no Simples Nacional, também esteve em pauta. Carlos Rezende falou aos presentes sobre o que o PL 108/2021 prevê e convidou a todos para participarem da mobilização que será feita em novembro, liderada pela Frente Parlamentar do Empreendedorismo.
No dia 08/11, às 17h, na Câmara dos Deputados, em Brasília, com a participação do deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP), autor do texto que agora aguarda votação em Plenário, será feita mobilização com líderes empresariais de todo o país em prol do projeto. “É muito importante que apoiemos este projeto e que ele seja aprovado agora. Este é o momento e temos condições para que isto aconteça”, disse Carlos Rezende.
De acordo com o projeto, os limites de faturamento anual passam a ser os seguintes:
para o MEI, passa dos atuais R$ 81 mil para R$ 144 mil;
para MPE, salta de R$ 360 mil para R$ 869 mil; e
para EPP, sobe de R$ 4,8 milhões para R$ 8,6 milhões.
“Se o empresário atualiza o valor dos produtos e serviços de acordo com a inflação para não ficar no prejuízo, ele corre o risco de ser excluído do Simples Nacional”, completou o superintendente da CACB.