A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) saúda a inciativa do governo de encaminhar ao Congresso, até o final do ano, proposta de reforma trabalhista. Um dos grandes entraves para o aumento do emprego e da renda no Brasil e maior atratividade para investimentos internacionais é o alto custo trabalhista. O projeto enfatiza três pontos: privilegiar a negociação entre as partes, regulamentar a terceirização e incrementar o Programa de Proteção ao Emprego (PPE). Para o presidente George Pinheiro, trata-se de medidas que, se aprovadas, certamente contribuirão para acelerar o ajuste do País e a saída da crise. Ele lembrou que a regulamentação da terceirização e do trabalho intermitente, são reivindicações históricas da CACB. A entidade também considerou acertada a decisão do Banco Central em manter a taxa básica de juros, em razão dos níveis atuais da inflação. No entanto, é preciso projetar a redução como forma de retomar o crescimento. “Antes, porém, deve vir o ajuste nas contas públicas, focando na diminuição das despesas”, concluiu.