Está aberto o prazo para a apresentação de propostas para o AL-Invest Verde. De 23 de maio a 23 de agosto de 2023, consórcios de, pelo menos, uma instituição latinoamericana e outra da União Europeia, podem apresentar propostas inovadoras para o financiamento de projetos de economia verde, em benefício das PMEs na América Latina.
Uma das instituições deve ser definida como líder ou candidato principal e as outras, como cocandidatas. As instituições elegíveis são organizações representativas do setor privado, sem fins lucrativos, pertencentes à UE e a países latino-americanos como Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
No dia 16 de junho de 2023, às 10h, a CACB realizará uma oficina para entidades brasileiras, com o objetivo de apresentar os requisitos para apresentação de propostas da segunda convocatória, além de sanar as dúvidas dos participantes. Para se inscrever, .
De acordo com o Project manager do AL-Invest, Frank Summa, esta edição do projeto tem o objetivo de fomentar a adoção de práticas mais sustentáveis pelas empresas da região. “No componente 1, gerimos fundos para investimentos em projetos de economia verde, dando a pequenos e médios negócios a oportunidade de se posicionarem na vanguarda deste segmento e de conseguirem vantagens competitivas”, disse. Suma destacou ainda que cada vez mais os aspectos de sustentabilidade estão deixando de ser voluntários e se convertendo em obrigatórios.
Na primeira convocatória, realizada em 2022, foram recebidas 137 propostas e selecionados 24 projetos que, atualmente, estão sendo desenvolvidos em diversos países da região.
Segunda convocatória
Nesta etapa, que prevê o orçamento de 12 milhões de euros, a Sequa selecionará projetos dentro de dois temas principais: 1) Sistemas agroalimentares e as cadeias de valor sustentáveis e livres de desmatamento e 2) Transição para modelos produtivos de baixo carbono, circulares e eficientes no uso de recursos.
Qualquer subsídio solicitado nesta chamada de propostas deve estar entre os valores mínimo (200 mil euros) e máximo (300 mil euros).
É importante que os projetos apresentem efeito multiplicador, isto é, que possam ser replicáveis em outras regiões e que possuam potencial de sinergia com outros projetos e iniciativas em nível nacional e regional. Os projetos selecionados devem ter duração de 18 a 27 meses.
Para apresentar a proposta, basta acessar o site https://alinvest-verde.eu/pt_pt_ao90/segunda-convocatoria/
Clique aqui e acesse o edital com todas as informações da convocatória.
B2MATCH
No AL-Invest Verde, todos os projetos devem ser inscritos em parceria entre ao menos uma instituição da América Latina e uma da Europa.
Para facilitar a interação com potenciais sócios, você pode acessar a plataforma virtual B2Match.
Inscreva-se gratuitamente: https://al-invest-verde-componente.b2match.io/
O AL-Invest Verde
O AL-Invest Verde é um projeto financiado pela União Europeia que tem como objetivo promover o crescimento sustentável e a criação de empregos no Brasil e em mais 17 países da América Latina. A iniciativa visa a apoiar as micro e pequenas empresas latino-americanas na transição para uma economia circular, eficiente em termos de recursos, com baixa emissão de carbono e baseada em inovação e digitalização.
Ao longo de quatro anos, 25 milhões de euros serão investidos em ações de apoio ao setor privado latino-americano, focadas na promoção de práticas sustentáveis que contribuam para a competitividade das MPEs. O repasse dos recursos é feito por um consórcio liderado pela organização alemã Sequa.
O consórcio é formado pela líder Sequa, a CACB- Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil; a Cainco- Câmara de Indústria, Comércio, Serviços e Turismo de Santa Cruz, da Bolívia; a Agexport- Associação de Exportadores da Guatemala; a CCL- Câmara de Comércio de Lima, Peru; o Coparmex- Centro Empresarial de Jalisco, México; e a Eurochambers- Associação das Câmaras de Comércio e Indústria Europeias.
São elegíveis organizações empresariais que representem o setor privado, como por exemplo: Associações Comerciais, Industriais e profissionais específicas do setor; Câmaras de Comércio; Câmaras bi ou multilaterais; Cooperativas; agências setoriais que trabalham com as MPEs; organizações voltadas para a inovação digitalização ou transição para a economia verde, entre outras.
Para participar, é necessário que a organização seja uma pessoa jurídica sem fins lucrativos e que esteja estabelecida em um dos países elegíveis da América Latina ou em um Estado Membro da União Europeia.