Na sede da Fábrica do Futuro, os cinco destacados como Vencedores do Agro e Elas no Agro, premiados pela Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande Sul (Federasul), mostraram a pujança de seu trabalho para o desenvolvimento do estado e como suas ações se traduziram no Rio Grande que dá certo.
A noite foi de comemorações, num espaço de inovação, respeitando todos os protocolos sanitários. Depois da fala do presidente Anderson Trautman Cardoso (para ler a íntegra clique aqui), falou o presidente da John Deere do Brasil, Paulo Hermann, mostrando seu otimismo no agro, através de uma linha do tempo traçada da década de 70 para cá. “Saímos de importadores de grãos para exportadores, vendendo para um bilhão de pessoas no mundo”.
E, como não poderia ser diferente, o show da noite ficou por conta de Renato Borghetti.
O agro no Brasil é medalha de ouro
A definição é do presidente da John Deere no Brasil, Paulo Hermann. Ele disse que o Brasil vai dobrar a produção de grãos em 10 anos usando menos hectares
Otimista e entusiasmado com o agro no Brasil, o presidente da John Deere no Brasil, Paulo Hermann, mostrou, na sua palestra, na cerimônia de entrega do troféu Vencedores do Agro e Elas no Agro, que o Brasil é medalha de ouro em vários quesitos do setor primário. Ele fez uma linha de tempo entre a década de 70 e hoje e mostrou os avanços na produção de grãos, traçando perspectivas para os próximos 10 anos. “Na década de 70, éramos importadores e hoje alimentamos 200 milhões de brasileiros e exportamos para 1 bilhão de pessoas no mundo”.
Disse que testemunhou, em 40 anos, o crescimento do agro que saiu de 37 milhões de toneladas com produtividade de 1 tonelada por hectare para 275 milhões de toneladas com produtividade de 4 toneladas por hectare. “O progresso é fruto da produtividade que ganhou impulso da tecnologia e da ciência”, disse o presidente da John Deere.
Para ele, o Brasil vai dobrar a produção de grãos em 10 anos. “Temos tecnologia, área e pessoal, crescendo 100% da base atual com 7% ao ano. Disse também que nossa agricultura é muito responsável. “Esta é a saga do agro no Brasil. Ainda vamos dobrar tudo com apenas 46% de área. Vamos fazer 250 milhões de toneladas a mais com economia de 40 milhões de hectares.
Hermann falou também sobre o processo de crescimento da pecuária, com a qualificação das pastagens e do ganho de produtividade a partir da tecnologia e falou nas máquinas de agora, que já conversam produzem dados sofisticados. Para interpretar os dados que a inteligência artificial, embarcada nas máquinas agrícolas, a John Deere mantém uma faculdade de interpretação dos dados. “Teremos a primeira formatura no curso de agrocomputação para produzir informações”.
Ele informou que na quarentena, com o fechamento das atividades, os jovens voltaram para casa e se surpreenderam com o agro que vem sendo praticado, através da inovação e da alta tecnologia. Resultado: os agricultores brasileiros têm, em média, 45 anos, enquanto os europeus, 65 anos, e os americanos, 58 anos.
Fonte: Federasul