A CACB participou, na quinta-feira (16), do lançamento do novo programa Brasil Mais Produtivo, uma parceria de várias instituições para a transformação digital de micro, pequenas e médias indústrias brasileiras. O evento aconteceu na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e contou com a participação do presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Distrito Federal (FaciDF), Valdeci Machado.
O programa, que é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), vai destinar R$ 2,037 bilhões para o engajamento de 200 mil empresas, das quais 93,1 mil receberão atendimento direto. Ao final do processo de maturidade digital, que envolve várias etapas, ao menos 8,2 mil empresas devem alcançar a chamada “fronteira tecnológica” – com instalação de sensores digitais na linha de produção, interligação de sistemas por computação em nuvens, utilização de Big Datas, IoT (internet das coisas), impressão 3D e inteligência artificial.
Para fortalecer a iniciativa, o MDIC articulou e trouxe para dentro do programa as instituições financiadoras BNDES, Finep e Embrapii, que agora se somam às parcerias já consolidadas com ABDI, Sebrae e SENAI – esses dois últimos como executores e com aporte de recursos próprios. Também farão parte do programa os ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp).
“Estamos somando esforços, unindo aqui todo mundo, para poder agir na causa do problema, que é melhorar produtividade e competitividade”, afirmou o vice-presidente e ministro do MDIC Geraldo Alckmin durante o evento.
O Brasil Mais Produtivo existe desde 2016. De lá para cá, as instituições parceiras têm atuado separadamente em duas frentes: enquanto o Sebrae presta consultorias ao setor de Comércio e Serviços, o Senai atende a indústria.
Na nova configuração, as unidades do Senai e do Sebrae atuarão de forma coordenada, identificando as metodologias que melhor se aplicam às empresas atendidas, com técnicas para promoção de manufatura enxuta e eficiência energética, adoção de melhores práticas de produtividade e digitalização da gestão do negócio.
A porta de entrada para todas as empresas que pretendem participar do Brasil Mais Produtivo, inclusive dos setores de comércio e serviços, que continuarão a ser atendidos normalmente, é o site da ABDI, que vai direcionar os interessados para as modalidades do programa e para as respectivas páginas dos parceiros Sebrae e Senai.
*Texto com informações do Palácio do Planalto