Um grupo de entidades empresariais nacionais dos setores de comércio, varejo e consumo, do qual a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) faz parte, lançou nesta última quinta-feira (21/9) o Projeto para a Nação durante o Latam Retail Show, em São Paulo (SP). O propósito fundamental do projeto é conduzir pesquisas, desenvolver estratégias, implementar iniciativas e monitorar a execução de projetos essenciais para impulsionar um crescimento sólido e duradouro do país.
Para o vice-presidente da Micro e Pequena Empresa da CACB, Itamar Manso, as ações propostas são consideradas decisivas na criação de um projeto estratégico para o Brasil. “Uma iniciativa como essa reúne propostas concretas para o progresso econômico e social do país. São questões que abrangem temas como tributação, economia, educação e bem-estar social”, avalia. Ele destaca ainda que a proposta ganha força a partir da união de diversas entidades.
Além da CACB, as entidades que integram o Projeto para a Nação são: Associação Brasileira da Indústria Têxtil e da Confecção (ABIT), Associação Brasileira de Franchising (ABF), Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), Instituto (IFB), Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL), Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (ABMAPRO), Associação Brasileira de Strip Malls (ABMALLS), Associação Brasileira da Indústria Ótica (ABIOPTICA), Associação Brasileira de Tecnologia para o Comércio e Serviços (AFRAC), Grupo de Líderes Empresariais (LIDE) , Movimento Brasil Competitivo (MBC), Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo (ABIESV), Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOMM), Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (SINDUSFARMA), Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) e Confederação Nacional do Comércio (CNC).
“As entidades se juntaram para elaborar esse documento que concentra os anseios do varejo, o setor que mais emprega pessoas e que movimenta a economia e a indústria”, comenta a consultora de Varejo, Roseli Garcia, que acompanhou as tratativas para o desenvolvimento da iniciativa. Para ela, o maior ganho é a união entre a sociedade, o governo e a iniciativa privada para trabalhar em prol do desenvolvimento econômico do país.
Conheça as propostas abaixo:
1.Ampliação do acesso ao crédito para consumidores e empresas em bases competitivas.
2.Simplificação tributária, redução da cumulatividade e da informalidade.
3.Ampliação do acesso à educação profissional e tecnológica de qualidade.
4.Atualização e ampliação da infraestrutura digital.
5.Diversificação da matriz logística nacional com o apoio da iniciativa privada.
6.Reorganização da matriz energética para diminuir o custo da energia e o risco do desabastecimento.
7.Modernização da legislação trabalhista para geração de empregos formais contemplando as novas alternativas das relações no trabalho e com redução dos encargos dos empregadores e sem alteração dos direitos dos empregados.
8.Revisão dos programas sociais para desestimular a informalidade e aumentar a ocupação e a qualificação profissional.
9.Simplificação regulatória, profissionalização e independência das agências reguladoras.
10.Integração ativa com a economia global com abertura comercial dentro de equivalentes critérios competitivos e tributários.
11.Ampliação da eficiência e produtividade do serviço público brasileiro a partir da transformação digital e racionalização de processos.
12.Implantação da reforma administrativa que promova a modernização, racionalização e a desburocratização do aparelho estatal, de modo a eliminar entraves, otimizar recursos e contribuir para o equilíbrio fiscal.
13.Melhoria do ambiente de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
14.Valorização do tema ambiental com avanço das políticas públicas de promoção da sustentabilidade e adequação das regulações.
15.Promoção da reforma do judiciário de forma a agilizar processos e aumentar a segurança jurídica para investimentos internos e externos.
Para mais informações sobre o “Projeto para a Nação”, acesse: https://projetoparaanacao.com.br/