O país já contabiliza 298 shopping centers reabertos em 123 cidades de 17 estados, segundo balanço divulgado nesta terça-feira (9) pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Os 298 shoppings reabertos representam uma fatia de 52% do total de 577 estabelecimentos desse tipo no Brasil.
Há 1 semana, o número de shopping reabertos estava em 218, ou em 38% do total.
Entre as cidades com shoppings reabertos nesta terça-feira estão Anápolis, em Goiás, Barbacena, Divinópolis e Juiz de Fora, em Minas Gerais e Araraquara, Bebedouro, Fernandópolis, Franco da Rocha, Itapetininga e Mogi Guaçu, em São Paulo.
No estado de São Paulo, o número de shoppings reabertos no interior subiu para 84, totalizando 47 municípios.
Na cidade de São Paulo, todos os 54 shoppings permanecem fechados e a reabertura só ocorrerá após aprovação pela prefeitura das propostas e protocolos apresentadas pelos setores econômicos.
Segundo o balanço, o estado com o maior número de shoppings reabertos é São Paulo (84), seguido por Rio Grande do Sul (36), Paraná (35) e Santa Catarina (24).
Shoppings reabertos por estado:
São Paulo: 84
Rio Grande do Sul: 36
Paraná: 35
Santa Catarina: 24
Distrito Federal: 20
Minas Gerais: 20
Goiás: 14
Ceará: 12
Amazonas: 10
Rio de Janeiro: 10
Espírito Santo: 9
Mato Grosso do Sul: 6
Pará: 6
Mato Grosso: 6
Bahia: 3
Maranhão: 2
Pernambuco: 1
Acesse a íntegra dos dados desta terça-feira (09):
- Síntese de Reabertura de Shoppings por Estado
- Mapa de acompanhamento de reabertura dos shoppings centers
Protocolo de reabertura
A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) e a Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) elaboraram uma série de recomendações para os estabelecimentos, lojistas e clientes nos locais em que a reabertura for autorizada pelas prefeituras e governos estaduais. A lista pede que os shoppings evitem oferecer o serviço de valet e também recomenda que os estabelecimentos não promovam evento de reabertura.
Entre outras recomendações, o protocolo recomenda:
- funcionamento em horário reduzido;
- observar a separação e distanciamento das mesas, tanto das praças de alimentação como dentro dos próprios restaurantes, reduzindo o número de cadeiras;
- Uso de máscaras por funcionários e lojistas;
- home office para funcionários que estejam no grupo de risco;
- uso de termômetros manuais para aferir temperatura de funcionários e clientes e identificar sintomas de gripe;
- incentivar uso de máscaras pelos consumidores e frequentadores;
- evitar provas de peças de vestuário;
- reforçar a frequência da higienização das áreas comuns e das superfícies de grande contato, como painel de elevadores, corrimãos e escadas rolante;
- controlar o acesso de clientes estabelecendo e isolar áreas do shopping para dimensionar fluxo de pessoas;
- reduzir as áreas de estacionamento para melhor coordenar o fluxo;
- expor informações claras sobre a quantidade máxima de clientes nas lojas conforme a metragem do estabelecimento;
- mapear a distância mínima entre clientes nas filas dos caixas por meio de adesivos no piso;
- instalação de placas de acetato nos caixas com abertura inferior para a cobrança em papel moeda e máquinas de cartões devidamente higienizadas.
*Com informações do G1