“A nossa produtividade é muito baixa. Imagine fazer uma discussão dessa em um país onde cada região tem um índice de produtividade diferente do outro?”, declarou o presidente da CACB, Alfredo Cotait Neto, em entrevista ao site da Revista Veja sobre o impacto de um possível fim da escala de trabalho 6×1.
A reportagem menciona ainda o manifesto da CACB, que compara a realidade brasileira à de países com jornadas de trabalho menores, mas com níveis de produtividade muito superiores. O texto ressalta que essas diferenças devem ser levadas em conta ao se propor mudanças na legislação trabalhista.
Cotait também expressou sua insatisfação com a falta de equilíbrio na proposta de emenda, que ele considera prejudicial às empresas. “Essa é uma decisão completamente desconectada da nossa realidade. Um projeto unilateral. É uma irresponsabilidade”, afirmou.
A proposta de redução da jornada de trabalho começou a ser debatida no início de novembro e enfrenta forte rejeição dos setores de comércio e serviços. Ela afeta principalmente as pequenas e médias empresas, responsáveis por 80% dos empregos formais no país.
A reportagem foi publicada no último dia 14.