O movimento de vendas do varejo paulistano caiu 6,6% na primeira quinzena de janeiro em comparação com o mesmo período de 2016. Isoladamente, as comercializações a prazo recuaram 2,5% e as vendas à vista diminuíram 10,7%. Os dados são da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Segundo o presidente da entidade, Alencar Burti, os números ainda são preliminares e não podem ser projetados para todo o mês, visto que a cidade sofre com o esvaziamento nas primeiras semanas do mês, o que costuma prejudicar o comércio. “Embora seja um desempenho negativo, esperamos que, com a intensificação dos cortes na taxa Selic, as vendas iniciem um processo de recuperação gradual ao longo dos próximos meses, saindo do vermelho em algum momento”, complementou Burti, que também é presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).
Ele ressalta ainda que a queda menor das vendas a prazo não aconteceu por causa de um aumento na procura de itens da linha branca ou da linha marrom, por exemplo, mas sim pela alta de eletrodomésticos específicos para o verão, como ventiladores, ares-condicionados e circuladores, e pelas promoções de celulares.
Comparação mensal
Frente à primeira quinzena de dezembro do ano passado, o movimento do varejo em São Paulo caiu uma média de 37,4% (-31,9% e -42,9% nas vendas a prazo e à vista, respectivamente). O desempenho é meramente sazonal, considerando-se que dezembro é o mês mais forte do comércio em função do Natal e do 13º salário.
Assessoria de Imprensa/ACSP