Imprensa
CRISE

Miro Teixeira (Rede-RJ) defende que é preciso reestabelecer confiança nas instituições para tirar país da inércia

"Só mudaremos esse quadro com coragem e vontade de mudança. Não vamos permitir que nosso país, por imobilizado, acabe arruinado”, afirmou o parlamentar em almoço na ACRio

21 de março de 2016 às 20:39
Deputado federal Miro Teixeira (Rede-RJ)

Deputado federal Miro Teixeira (Rede-RJ)

Mais de 600 lojas fechadas só no Centro da capital fluminense, de acordo com o Sindicato de Lojistas do Rio de Janeiro; desemprego que, até 2015, atingiu 9 milhões de brasileiros, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD); construção civil, que registrou mais de 400 mil cortes somente ano passado. Os números são alarmantes e, de acordo com o deputado federal Miro Teixeira (Rede-RJ), trazem responsabilidade às instituições compromissadas com o desenvolvimento nacional.

“Para tirar o Brasil do imobilismo é preciso reestabelecer a confiança nas instituições. Só mudaremos esse quadro com coragem e vontade de mudança. Não vamos permitir que nosso país, por imobilizado, acabe arruinado”, afirmou o parlamentar, na última sexta-feira (18/3), durante Almoço do Empresário na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRio).

Na ocasião, Miro Teixeira, que foi ministro das Comunicações no primeiro mandato de Lula, em 2003, disse que é a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. O parlamentar destacou, entretanto, que a escolha da nova liderança deveria ser feita através de eleição direta, via voto popular, e não por um colegiado fechado. Isso porque tramita, no Congresso Nacional, um pedido de impeachment que, se chancelado, derrubará Dilma Rousseff e conduzirá o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), à presidência. Já o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisa quatro ações movidas pelo PSDB com objetivo de cassar a chapa Dilma-Temer, o que poderia levar à convocação de eleições presidenciais diretas ou indiretas.

Miro Teixeira cita que, se o TSE cassar Dilma neste ano, ou seja, antes da metade do mandato, o presidente da Câmara assumirá e convocará eleições diretas em 90 dias. O deputado ressalta que, caso a cassação pelo TSE ultrapasse um dia após o segundo ano de governo, haverá eleição indireta de um novo presidente, escolhido pelo Congresso.

“Esse é o temor de algumas forças que analisam o processo e entendem que há grupos interessados em fazer uma substituição do poder, mas não pelas eleições diretas. E eu entendo que a paz nacional pela qual devemos lutar se dá pelas eleições diretas”.

O parlamentar, integrante do partido Rede Sustentabilidade, disse ainda que a ex-ministra do Meio Ambiente e fundadora da legenda, Marina Silva, pediu, hoje pela manhã, por telefone, uma audiência com o presidente do TSE, Dias Toffoli, e com a ministra Maria Thereza de Assis Moura, relatora da ação do PSDB que pede a cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff e do vice Michel Temer.

“Temos três hipóteses para o impeachment. Pelo Congresso Nacional, e aí quem assume é o Michel Temer; a segunda hipótese, a renúncia, ninguem pode determinar. E a terceira hipótese, que é a decisão do TSE, em quatro ações, unificadas pelo ministro Dias Toffoli e sob a relatoria da ministra Maria Thereza. Nesse caso, quais são os prazos para essas ações? Quais são os ritos”, indagou Teixeira.

Segundo Teixeira, a divulgação de diálogo com o ex-presidente Lula, onde Dilma afirma enviar “termo de posse” para ser usado em caso de necessidade, é uma afronta aos ideias republicanos e à nação.

“Ela (Dilma), em poucas frases, transgrediu o que há de mais essencial na República. Feriu a moralidade, a impessoalidade, a transparência, em poucos minutos. Talvez um presidente civil jamais tenha feito tamanho estrago contra a Constituição brasileira. Eu, pessoalmente, sou definido pelo impeachment”, lamentou.

Fonte: ACRio

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