Na abertura da reunião dos grupos de trabalho do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), na manhã de hoje (31), o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha disse que o órgão tem papel fundamental para aconselhar o presidente da República com novas ideias. O presedente da Confederação das Associações Comerciais do Brasil, George Pinheiro, participou do evento e ouviu do discurso aos conselheiros que ressaltou que ajuste fiscal promovido pelo governo federal atacou defeitos estruturais do País. Como exemplo, citou o teto dos gastos públicos, que impede o crescimento das despesas além da inflação.
Padilha ponderou, no entanto, a necessidade de se elaborar mais medidas microeconômicas, como a liberação de saques de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A decisão, já tomada pelo presidente Michel Temer, deve injetar R$ 30 bilhões na economia brasileira e retomar a geração de empregos.
A secretária do Conselhão, Patricia Audi, agradeceu a maciça adesão aos grupos de trabalho e explicou a dinâmica da atividade: ao longo do dia é necessário definir cinco recomendações de políticas públicas. Os grupos voltarão a se reunir em fevereiro para discussões com o governo. A partir desses debates, cada grupo escolherá três recomendações a serem levadas ao presidente Michel Temer no dia 7 de março, na próxima reunião plenária do CDES.
O presidente da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), Francisco Gaetani, falou sobre a satisfação de receber os grupos de trabalho e disponibilizou a Enap para futuras atividades do Conselho.
GRUPOS DE TRABALHO
Nesta terça (31) e quarta (1°) os membros do Conselhão debatem como ambiente de negócios, educação básica, agronegócio, desburocratização e modernização do Estado e produtividade e competitividade podem contribuir na retomada do crescimento do País. A segunda rodada do encontro está marcada para 14 e 15 de fevereiro.