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Indefinição da Energisa sobre valores prejudica empresários de Mato Grosso

Empresários do setor de telecomunicações de Mato Grosso tentam isonomia no tratamento dos contratos de compartilhamento de infraestrutura

31 de outubro de 2018 às 11:41

Há aproximadamente um ano e meio empresários do setor de telecomunicações de Mato Grosso tentam, sem sucesso, junto à Energisa, isonomia no tratamento dos contratos de compartilhamento de infraestrutura, tendo como referência a resolução conjunta Aneel/Anatel nº 4, de 16.12.2014. Uma nova reunião nesta segunda-feira (29), intermediada pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Mato Grosso (Facmat), em Cuiabá, com a presença de representantes de vários municípios, prorrogou novamente a decisão.

Segundo o presidente da Facmat, Jonas Alves, em reuniões anteriores, a Energisa ficou de fazer um estudo nos contratos vigentes em Mato Grosso e apresentar aos empresários. A última reunião foi em dezembro de 2017 e de lá pra cá nada aconteceu, mesmo com as cobranças constantes por parte da Federação. “Infelizmente, a Energisa está fazendo pouco caso do problema que envolve o setor. Essa indefinição da concessionária está prejudicando o desenvolvimento de Mato Grosso, já que a conectividade é fundamental para o crescimento dos negócios e do estado”, alerta.

Os empresários estão preocupados com a indefinição da tabela de valores da Energisa, tendo em vista os prejuízos que se acumulam a cada mês. “Queremos investir, temos material parado, estocado há anos, esperando uma decisão da concessionária, que não demonstra o menor interesse. Para a internet ser disponibilizada a mais pessoas é fundamental a atuação dos provedores. Em Mato Grosso, a maioria das cidades é atendida por apenas uma empresa de telecomunicação de grande porte e, no caso das pequenas que estão querendo levar o desenvolvimento para os municípios, não é possível devido ao valor que estão nos cobrando”, relata o empresário Leandro Kessler, de Colíder.

Para o empresário Sidiney Gonçalves Neto, de Sinop, a resposta por parte da concessionária é muito morosa. “A Energisa não nos dá uma alternativa e não segue a resolução da Aneel/Anatel. Com isso estamos estagnados, temos muita infraestrutura parada que não conseguimos instalar nos municípios devido ao fato que a empresa nos impõe, ou seja, se instalar, 30 dias depois a conta vem cem vezes maior do que a referência da Anatel dispõe”, explica. Conforme ele, os empresários buscam um entendimento mais próximo da realidade, que está na resolução. “Isso afeta por completo o desenvolvimento do nosso negócio e impede as empresas e o estado de crescerem e oferecerem melhores serviços à população que sofre hoje com uma internet sem qualidade”, completa Neto.

Já o empresário Victor Menezes Roscete, de Rondonópolis, engrossa a insatisfação dos demais, e diz que os altos valores praticados pela concessionária para o compartilhamento de postes tem inviabilizado a operação de muitos provedores no estado. “Temos interesse de continuar mantendo uma boa relação com a Energisa para chegarmos a um consenso através do diálogo. Os provedores podem ajudar a fiscalizar aqueles que usam postes de maneira irregular, mas ao mesmo tempo precisamos de valores mais justos para equilibrar a relação entre provedores e concessionária”, reforçou.

Hoje, explicou Roscete, o custo com postes soma valores expressivos e uma redução nessa conta tornaria a operação mais viável, permitindo a expansão das redes com estímulo à competitividade, levando internet de qualidade para uma maior parte da população, com preços mais acessíveis.

Por fim, o presidente da Facmat reitera que quanto maior o acesso à internet, maiores as possibilidades de crescimento da economia. “Estamos abertos ao diálogo e precisamos resolver essa questão com a Energisa. Isso só vai favorecer o desenvolvimento de Mato Grosso e das empresas que hoje sofrem com a baixa conectividade em todo o Estado”, conclui Jonas Alves.

Fonte: Facmat

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