A Frente Parlamentar do Comércio, Serviços e Empreendedorismo (CSE) lançou nesta quarta-feira (16) um manifesto cobrando medidas responsáveis do governo e atitudes concretas para retomar o crescimento econômico. “Defendemos a posição de que a recessão continuada é inimiga de empresários e trabalhadores, e neste momento todos esperam que o governo brasileiro comece a reagir, definitivamente”, diz o texto.
Redigido em conjunto pelos parlamentares da Frente CSE, o manifesto requer a Reforma da Previdência, a revisão e modernização da legislação trabalhista, a simplificação tributária, a regulamentação adequada dos meios de pagamentos e uma política de financiamento dos investimentos produtivos privados. O texto pede ainda o enxugamento da máquina pública, desburocratização do Estado, mais transparência na contratação de produtos e serviços do governo e cumprimento do teto máximo constitucional para salários e aposentadorias.
O texto menciona também a insatisfação do setor empresarial para com a situação do país. A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), como apoiadora da Frente CSE, cobra medidas mais firmes dos governantes. “O Produto Interno Bruto brasileiro tem apresentado queda preocupante, enquanto o PIB mundial cresceu 3% no ano passado. Precisamos tomar decisões responsáveis e urgentes para mudar essa situação. O caminho não é sobrecarregando o setor produtivo com mais tributos”, declara George Pinheiro, presidente da CACB.
Integrante da Frente CSE, o deputado federal Evandro Roman (PSD/PR) afirma que “o aumento de impostos é como enxugar o chão enquanto a torneira ainda está aberta”.
Também fazem parte da Frente os deputados Rogério Marinho (PMDB/RN), Joaquim Passarinho (PSD/PA), Evair De Melo (PV/ES), Luís Carlos Busato (PTB/RS), Carlos Marun (PMDB/MS), Odorico Monteiro (PT/CE), Tereza Cristina (PSB/MS), Goulart (PSD/SP), Geovânia De Sá (PSDB/SC), Waldir Collato (PMDB/SC) e Jerônimo Georgen (PP/RS).
Leia na íntegra o Manifesto em Defesa do Comércio, Serviços e do Empreendedorismo.