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VENDAS

Flexibilização da quarentena e auxílio emergencial favorecem o varejo

Crescimento de 13,9% registrado em maio surpreendeu o mercado, mas é explicado por diversos fatores, segundo os especialistas

9 de julho de 2020 às 10:44

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Após dois meses consecutivos de queda, as vendas do varejo brasileiro avançaram 13,9% em maio deste ano. O crescimento foi o maior da série histórica da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) e veio acima das expectativas do mercado, que projetava uma recuperação de 7%. Porém, é explicado por vários motivos. Entre eles, a flexibilização da quarentena; o pagamento de benefícios sociais, como o auxílio emergencial; e o crescimento do comércio eletrônico.

A Confederação Nacional do Comércio (CNC) explicou que as vendas do varejo estão intimamente ligadas à circulação de pessoas na rua. Por isso, acredita que a redução do isolamento social e a reabertura gradual das lojas favoreceu o início da recuperação do varejo em maio. “No curto prazo, a menor adesão ao isolamento social levou a uma maior circulação de consumidores no comércio”, afirmou.

E a CNC lembra que esse fator só tem se intensificado, com a flexibilização das medidas de distanciamento social. Por isso, calcula que as as perdas do varejo, que chegaram a R$ 77,4 bilhões em abril, no auge da quarentena, caíram para R$ 69,5 bilhões em maio e para R$ 54,6 bilhões em junho. “Não fossem as medidas de flexibilização, o setor teria perdido R$ 67,9 bilhões em vendas no mês passado. R$ 13,3 bilhões a mais do que o observado”, frisou a CNC.

Mas esses resultados só foram significativos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), porque os consumidores brasileiros estavam com algum dinheiro no bolso. E o que permitiu isso, nesse cenário em que milhões de trabalhadores perderam seus empregos ou tiveram seus salários reduzidos devido à crise do coronavírus, foi o pagamento de benefícios sociais como o auxílio emergencial de R$ 600.

“A massa salarial teve uma queda de R$ 7,3 bilhões no último trimestre, como apontou a PNAD Contínua. Mas, em maio, também teve uma parcela do 13º salário dos aposentados e o auxílio emergencial, que já estava na sua segunda edição, benefícios que a massa de rendimento não engloba. Então, muitos fatores colaboram para esse crescimento, como o próprio aumento das atividades”, comentou o gerente da PMC, Cristiano Santos.

Ele ainda disse que, passado mais de um mês de isolamento social, também houve “uma acomodação no modo diferente de trabalhar” do comércio em maio. Um exemplo, segundo o IBGE, é o maior número de empresas que fazem entregas e deliverys. Mas outro fator importante nesse sentido, de acordo com a CNC, foi o avanço do comércio eletrônico.

“Com a queda no consumo presencial, os varejistas passaram a intensificar ações de vendas via e-commerce. Segundo levantamento da Receita Federal do Brasil, o volume de vendas no comércio eletrônico tem evoluído
de forma acelerada nos últimos meses. Depois de crescer 39% no comparativo de maio deste ano com o mesmo mês do ano passado, em junho houve aumento real de 72% ante o mesmo mês de 2019”, revelou a CNC.

Por conta disso, a CNC calcula que o faturamento do e-commerce já aumentou de R$ 470 milhões para R$ 670 milhões desde o início da pandemia de covid-19.

Fonte: Correio Braziliense

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