A FACIAP – Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná vai lançar uma campanha contra a CPMF. A campanha terá o título: “Se fechar a torneira, não precisa CPMF”. O objetivo é chamar a atenção da sociedade para o fato de que o governo não precisa criar mais impostos para resolver o furo orçamentário. Um combate efetivo contra a corrupção e o corte de gastos resolveria o problema de caixa, defendem os empresários paranaenses.
A volta deste imposto preocupa os empresários do Paraná. Por isso serão realizadas ações em locais de grande movimento em várias cidades. Haverá panfletagem nas ruas e nas praças, outdoors e mobilização nas redes sociais.
O presidente da FACIAP, Guido Bresolin Junior, afirma que é preciso questionar as cobranças abusivas de impostos. “Vamos nos unir e mostrar a força do nosso movimento ‘Brasil, Mostra a Sua Garra’ e da campanha que está presente em todo o país. Iniciamos um momento de grandes mudanças, é hora de dizer basta ao aumento de impostos, que já oneraram a vida dos brasileiros muito mais do que em qualquer outro país”, disse Bresolin. “Os governos precisam achar caminhos mais eficientes para gerir o setor público”.
Para Valter Orsi, vice-presidente da FACIAP e presidente da ACIL, Associação Comercial e Industrial de Londrina, o governo já usou todas as ferramentas para aumentar a carga tributária das empresas. “Todos os impostos aumentaram. Se houver mais esta medida, de trazer de volta a CPMF, vão inviabilizar muitos segmentos”. Segundo Valter Orsi, o que os empresários estão discutindo não é o valor de 0,38%, mas o impacto total na economia. “O número parece pequeno, mas o montante é de bilhões. Um dinheiro que deixaria de circular e movimentar a economia. E com isso todos perderiam”.
De acordo com o vice-presidente da FACIAP, as entidades mais representativas vão ser convidadas a fazer coro, em todas as regiões do Estado. “Estaremos presentes e tenho certeza de que vamos contar com o apoio da sociedade. É uma medida que atinge a todos para suprir a ineficiência dos poucos responsáveis pela gestão do governo”, diz Orsi.
Fonte: Faciap