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O Certificado de Origem no comércio raramente teve um perfil tão alto – em parte como resultado da proliferação de acordos de livre comércio, e também porque a incerteza no sistema comercial global agora faz com que as empresas solicitem uma verificação em suas transações internacionais.
No último dia do #11WCC, maior congresso de câmaras de comércio do mundo, o workshop “História do Certificado de Origem: Mapeando o futuro dos documentos comerciais em uma economia global em transformação” discutiu serviços de facilitação do comércio e tecnologias para parcerias na emissão de certificados de origem e documentos comerciais.
A superintendente da CACB, Juliana Kämpf, falou sobre a Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), que tem como objetivo estabelecer uma zona de livre comércio e promover desenvolvimento econômico e social. São 40 acordos econômicos complementares, em 13 países da região. O Brasil tem acordos com quase todos, com exceção do Panamá.
Kämpf também apresentou o projeto de certificado de origem digital (COD), que tem como objetivo usar a tecnologia na aceitação de documentos online, permitindo a emissão 100% eletrônica, com assinatura digital. “O objetivo para os próximos anos é que 100% dos Certificados de Origem preferenciais sejam emitidos integralmente de forma eletrônica”, informou.
Também estiveram no workshop Thalis Rafael Figueiredo Silva, analista de comércio internacional do Ministério da Economia; Tingting Sun, especialista em facilitação do comércio do China Council for the Promotion of International Trade; e Martin Van der Weide, gerente de políticas de origem da Câmara de Comércio da Holanda. A moderação foi feita pelo executivo da Câmara de Comércio e Indústria de Londres, Peter Bishop.
Por Erick Arruda da Assessoria de Comunicação do #11WCC