No Dia do Consumidor, comemorado em 15 de março, o programa Empreender destaca os avanços na produção de cachaça por meio dos Núcleos Setoriais. O produto é a segunda bebida alcoólica na preferência dos brasileiros, perdendo apenas para a cerveja. Em 2022, houve um recorde na exportação: quase 10 milhões de litros de cachaça foram comercializados para mais de 75 países, gerando receitas na ordem de 20 milhões de dólares.
Um dos exemplos de sucesso do Empreender é o Núcleo de Cachaças do Rio Grande do Norte. “Temos um Núcleo Setorial consolidado e que age como indutor do desenvolvimento local de diversos produtores que, juntos, procuram estratégias para impulsionar o mercado. É uma instância importante de articulação e troca de informações entre os empresários”, destaca o vice-presidente da Micro e Pequena Empresa da CACB, Itamar Manso, que também preside a Federação das Associações Comerciais do Rio Grande do Norte (Facern).
De acordo com a coordenadora do Empreender no RN, Rivânia Oliveira, os empresários, que também são produtores de cana, participam ativamente do Núcleo Setorial e, com isso, organizam suas demandas e estratégias comerciais.
“Os Núcleos Setoriais contribuem para que as empresas tenham o entendimento sobre suas necessidades e também ajudam a fortalecer a cultura do associativismo, na qual nada acontece de forma individualizada, e sim, coletiva”, observa Rivânia.
Ela comenta que o Núcleo Setorial de Cachaça conta com nove empresários, que são produtores de cana e envasadores da bebida. Segundo ela, no Brasil existem atualmente 12 cachaças orgânicas, das quais duas são fabricadas no RN.
Além do diferencial agregado na produção, outra ação importante é a participação em diversos eventos que movimentam a economia e aumentam a rentabilidade das empresas. A coordenadora do Empreender no RN cita, como exemplo, a Festa do Boi, realizada em outubro do ano passado, e que movimentou mais de R$ 86 mil em volume de negócios.
“Hoje o programa Empreender possui diversos segmentos atuando fortemente e com impacto direto na economia local. Além do Núcleo de Cachaças, o Rio Grande do Norte também se destaca com Núcleos de Queijo (Empreleite) e de Cafeterias”, completa Rivânia.