O encontro dos representantes das Federações e Associações Comerciais junto com os coordenadores do Programa Empreender com a presença do vice-presidente da micro e da pequena empresa da CACB, Luiz Carlos Furtado Neves, no 3º Fórum Nacional CACB Mil, discutiu resultados e os próximos desafios do programa, que hoje está em 60 municípios brasileiros e conta com milhares de núcleos setoriais, envolvendo empresários de diversos setores.
O coordenador executivo da CACB, Carlos Rezende, abordou o papel da Confederação no crescimento do Empreender, revelando seu histórico e as oportunidades de crescimento que ele trouxe para os empresários: “Nosso protagonismo técnico garantiu participação em diversos projetos de cooperação, inclusive internacionais, além de promover iniciativas como o Observatório Social, que foi disseminado através do projeto, entre outras ações”.
Foram ainda debatidas as formas de capacitação de consultores, projetos de criação de núcleos e analisadas boas práticas em cada região. Em Santa Catarina, por exemplo, o projeto já é sustentável e foi criado um processo colaborativo sobre o Empreender para um ciclo de avaliação, com o objetivo de avançar, na perspectiva de aprimoramento: “Agora tivemos aprovado no AL-Invest 5.0, um novo programa que vai permitir conhecermos novas tecnologias.
Mais que o recurso financeiro, o AL-Invest traz o poder de interagir com Câmaras Internacionais. Mas a base disso tudo continua sendo o Empreender e o importante papel dos empresários nesse processo de desenvolvimento”, disse Osmar Vicentim, coordenador do Empreender no Estado.
Em Minas, hoje há 150 núcleos em 35 municípios e a meta para 2017 é chegar a 80 locais, envolvendo 4.500 empresas. Alagoas também conta com Núcleos Empresarias e a Federação realiza um trabalho de avaliação de desempenho, desenvolvendo o plano de ações a partir dessa análise. Em São Paulo, 360 das 400 Associações Comerciais existentes têm o programa Empreender, sendo que atualmente 40 estão ativos.
Marcio Vieira, coordenador do Empreender do Paraná, acredita que, apesar de o país ser continental e cada região ter suas particularidades, a troca de experiências é necessária: “A gente nota que apesar das diferenças locais, os problemas do empresariado são os mesmos. Só que cada um tem sua vocação natural, suas especificidades, e é neste momento que conseguimos compartilhar as melhores práticas e saber o que fazemos bem e o que podemos mudar. São nesses momentos que encontramos a oportunidade para discutir como melhorar”.
Para a coordenadora do Empreender no Rio Grande do Sul, Liamara Stuermer, a metodologia do Empreender prevê o ganho de todos: “Ganha a ACE que terá soluções segmentadas para seus associados, de forma coletiva e assertiva, tendo maior visibilidade e poder de representatividade. O empresário agrega porque terá um olhar mais profissional da sua Associação e até da Federação, além de aumentar sua competitividade nesse processo. A comunidade é beneficiada porque terá empresários mais preparados, que vão formar melhor os colaboradores e elaborar produtos direcionados. A Federação consegue proporcionar para o Estado desenvolvimento econômico e social., levando conhecimento e disseminando informação, preparando os trabalhadores. Tudo isso faz sentido se as empresas e os negócios melhorarem, mas no fundo quem ganha são as pessoas”.