A Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) custará aos consumidores de energia R$ 11,904 bilhões em 2017. Esse valor é 22,2% menor que o cobrado em 2016, quando orçamento ficou em R$ 15,3 bilhões. A CDE é um fundo que financia programas como o Luz para Todos e o Tarifa Social, que subsidia a conta de luz de famílias de baixa renda. Ele também banca a compra de parte do combustível usado nas termelétricas que atendem aos chamados sistemas isolados, regiões do Norte do país onde a rede de transmissão de energia ainda não chegou.
Do total de R$ 11,904 bilhões, R$ 8,214 bilhões serão pagos por todos os consumidores, tanto os chamados “livres”, que compram energia diretamente das geradoras, quanto os cativos, atendidos por distribuidoras (residências, comércio). Os outros R$ 3,69 bilhões serão pagos apenas pelos cativos. Esses recursos serão cobrados por meio de um encargo embutido nas contas de luz.
A Aneel estima que a queda no valor da CDE vai proporcionar um barateamento das tarifas de energia no país de 2,03%, na média. Para os consumidores do Norte e Nordeste, essa redução será de 0,35%, na média, e, para os consumidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, de 2,7%, também na média. A redução da tarifa para os consumidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste é maior porque eles contribuem mais para a CDE.
Fonte: G1 e Assessoria de Imprensa CACB