Neste sábado, a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil completa 104 anos de lutas e conquistas em nome do setor produtivo. George Pinheiro, presidente da entidade, aproveita a data para reafirmar o compromisso com o desenvolvimento econômico e a defesa das empresas brasileiras. “Como representante do setor que mais gera emprego e renda no país, reforço nosso intuito de trazer de volta a esperança no crescimento e na produtividade. O que o empresário mais quer é ter liberdade de trabalhar. Esta data vem para nos lembrar da importância dos empreendedores ao nosso país.”
A CACB tem sua origem nas associações comerciais de cada estado brasileiro, algumas delas nascidas quando o país ainda era uma colônia portuguesa. Os primeiros pontos de reuniões de comerciantes surgiram na Bahia e no Rio de Janeiro e todas tiveram como objetivo fortalecer, dignificar e proteger os que viviam em torno do comércio e em defesa da liberdade e da cidadania. Em 1811, nascia a Associação Comercial da Bahia, entidade bicentenária e parte do Sistema CACB.
Em 1912, o presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Barão de Ibirocahy, reuniu em sua cidade os presidentes das associações dos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e Sergipe. Ali deu-se origem à Federação das Associações Comerciais do Brasil que, em 1963, passou a se chamar Confederação das Associações Comerciais do Brasil.
Atualmente, a entidade reúne 2.300 associações comerciais e empresariais, congregando mais de dois milhões de empresários. Nos dois mil maiores municípios brasileiros as associações comerciais agrupam representantes da indústria, do comércio, da agricultura, das instituições financeiras, dos serviços e dos profissionais liberais. Todos reunidos de forma espontânea e sem nenhum vínculo sindical.